A chamada para a transformação digital está insistentemente a ser feita e, apesar de muitos gestores já terem dito presente, há ainda um grande número que faz contas aos investimentos e pensa e repensa a estratégia. À velocidade que o mercado avança, todos os minutos contam na corrida da competitividade e o renting informático pode ser a chave para efetivar e acelerar todo o processo.
De facto, todas as empresas, independentemente da sua dimensão, têm desafios e problemas semelhantes. A diferença está na quantidade de recursos disponíveis (financeiros, humanos, materiais) para endereçá-los, pelo que o segredo está em conseguir a sua máxima otimização. E é por isso que o renting informático faz cada vez mais sentido. Trata-se de uma via alternativa à compra (investimento divido por determinado nº de meses, sem entrada inicial) que permite obter o melhor de dois mundos: apostar na inovação tecnológica e manter liquidez. Ou seja, criar as condições para competir eficientemente no mercado sem que para isso seja necessário alocar recursos financeiros imediatos que podem ser necessários noutras rúbricas da atividade.
Esclarecemos de seguida um conjunto de questões que ainda suscitam algumas dúvidas quando se fala de renting informático.
1. Afinal o que é o renting informático?
O renting informático é um contrato composto por rendas regulares para o uso de determinada tecnologia (software, hardware) por um período previamente acordado. Recomenda-se que o prazo não seja superior à vida útil esperada do equipamento que se está a alugar. Como orientação, a vida útil para computadores e software é de 3 anos e para produtos de impressão e comunicação é 5 anos.
2. Porque fazer um renting em vez de comprar?
Basicamente porque o valor da tecnologia não decorre da posse, mas do seu uso. O ritmo contínuo da mudança torna a informática ideal para o renting. Usufrui imediatamente da melhor tecnologia, ganha flexibilidade ao poder substituir o equipamento por outro mais recente ao longo do contrato e, ao contrário dos métodos tradicionais de financiamento que requerem um montante de entrada que pode atingir os 50%, o renting não implica qualquer entrada inicial, pagando apenas uma mensalidade reduzida por mês. Outra razão é o facto de o renting manter a dívida fora do balanço, melhorando desse modo os rácios financeiros da empresa. Normalmente, existem serviços de renting a partir dos €500.
3. Quando faz sentido apostar no renting?
Faz especialmente sentido optar pelo renting informático quando as empresas:
- Precisam de renovar a área tecnológica e manter os sistemas atualizados, mas o investimento necessário implica demasiado esforço imediato
- Necessitam de investir simultaneamente noutras áreas do negócio e para tal é contraproducente mexer na disponibilidade dos recursos financeiros
- Querem adquirir de uma só vez hardware e software, com a vantagem de aglomerar tudo num único pagamento por mês
- Pretendem inovar e investir de forma flexível, à medida que o negócio cresce ou se altera
4. Que modalidades existem?
Os modelos mais comuns de renting incluem:
- Renting clássico – Através deste modelo, a empresa pode utilizar os equipamentos e soluções incluídas no contrato, rentabilizando os seus investimentos, uma vez que a sua liquidez fica protegida por um plano de rendas regulares com pagamentos planeados e previstos. Neste modelo as rendas são fixas até ao final do contrato.
- Acordos de financiamento à medida – Esta opção funciona com base numa linha de financiamento para empresas, que poderá ser utilizada no acesso a todo o tipo de equipamentos tecnológicos. As condições do renting são definidas num contrato, normalmente por um período de 12 meses, e consideram os vários investimentos para o valor acordado durante o mesmo período. Não existe cobrança de novas taxas sempre que assume um novo investimento e usufrui sempre das condições acordadas no contrato inicial. Neste modelo, a empresa beneficia de uma maior flexibilidade na gestão dos seus recursos sem preocupação de renegociar financiamentos e condições ao longo do período do contrato.
5. O que acontece no final do contrato?
O contrato é desenhado para garantir flexibilidade durante o seu período de vida e os benefícios assentam essencialmente no uso do equipamento. Dessa forma, o fornecedor do renting retém, por defeito, a sua propriedade. No entanto, a empresa terá a opção, se assim o entender, de estender o período de aluguer ou optar por adquirir o equipamento no final, ou devolvê-lo e substituí-lo pela versão mais atual.
6. Com que frequência deverão ser efetuados os pagamentos? Quando vencem as rendas?
Mais de 96% dos clientes optam por pagamentos trimestrais, mas poderão também ser mensais. O renting começa no primeiro dia do mês ou no primeiro dia do trimestre, depois da entrega do equipamento. Serão pagos alugueres diários para o período que vai desde o dia da entrega do equipamento até ao dia em que começa o renting. O IVA será cobrado à taxa aplicável no momento do vencimento das rendas. As rendas mensais do renting permanecem constantes, garantindo estabilidade e previsibilidade num pequeno montante diluído na despesa mensal.
7. Que proporção da renda pode ser deduzida em sede de IRC, beneficiando assim de vantagens fiscais?
Os contratos de renting são 100% dedutíveis em sede de IRC. Todas as rendas são dedutíveis como despesas operacionais e não estão sujeitas ao imposto de selo sobre os juros e abertura de crédito. Geralmente, o IVA é dedutível e quando não é, tem ainda assim um menor impacto na tesouraria, uma vez que o seu pagamento é distribuído pela duração do contrato.
8. Como evitar reduzir o custo do inventário no final da vida útil do equipamento?
Tendo presente que um ativo de TI é depreciado num período de cinco anos, e a sua vida útil é de apenas três, a empresa tem de optar entre aceitar uma perda contabilística ou sustentar a desvalorização à margem do investimento em novos equipamentos. Com o renting a situação não se coloca, pois permite fazer corresponder o tratamento contabilístico à vida útil dos equipamentos.
9. Quais os passos para efetuar uma solicitação de renting?
Primeiro, escolher a tecnologia e o prazo pretendidos, depois contactar o fornecedor dessa tecnologia com um parceiro de renting. A análise de crédito é efetuada em apenas 20 minutos, é assinado um contrato e fornecida a tecnologia. Tão simples quanto isto.
Pode fazer desde já uma simulação em http://www.inovflow.pt/solucoes-it/renting-informatico. Através da nossa parceria com a Grenke, um dos líderes mundiais em renting informático, prestamos todo o apoio desde o diagnóstico até à seleção da tecnologia, assinatura do contrato, implementação, suporte e gestão de ativos. Para qualquer questão ou esclarecimento, contacte-nos!
Márcio Almeida
Business Developer
INOVFLOW
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